Jeff The Killer - Clássico (REESCRITO)

Era uma dia de Setembro, Jeff e sua família acabaram de se mudar para uma nova vizinhança. Seu pai ganhou uma promoção no trabalho, e eles achavam que seria melhor viver em uma dessas vizinhanças 'requintadas', não por causa da aparência, mas sim porque ficava muito mais próximo do trabalho de seu pai. Jeff e seu irmão Liu não podiam reclamar, uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Em quanto eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los.

- "Oi" ela disse, "Eu sou Bárbara, moro do outro lado da rua. Bem, eu só queria me apresentar pra vocês, e meu filho também." Ela se virou e chamou seu filho. "Billy, esses são os nossos novos vizinhos." Billy disse oi, e correu de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar.

- "Bem," disse a mãe de Jeff. "Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus dois filhos, Jeff e Liu." Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar, quando a mãe deles disse que adorariam comparecer. Então quando eles terminaram de desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe.

- "Mãe, por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha."

- "Jeff, nós acabamos de nos mudar pra cá; nós devíamos mostrar que queremos passar um tempo com nossos vizinhos. Agora, nós vamos à festa, e ponto final." Jeff começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não poderia fazer nada a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era aquilo e fim de papo. Ele andou até seu novo quarto, e desmoronou na cama. Ele sentou ali e ficou olhando para o seu teto branco, quando, de repente, ele sentiu algo estranho.

Não como uma dor, mas... Um sentimento estranho, um imenso vazio, como se o mundo ao seu redor não tivesse nenhum significado para ele, e um ódio, uma repentina sensação de ódio apareceu dentro de Jeff, Jeff já sentiu isso umas vezes, mas agora estava mais forte. Ele ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer. Ele ouviu a mãe chamá-lo de baixo para pegar suas coisas, e desceu.

No outro dia, Jeff desceu as escadas para tomar café da manhã e ir para escola do ensino médio, vale lembrar que Jeff tinha 17 anos nessa época, e Liu tinha 16 anos. Quando se sentou para comer , ele teve o mesmo sentimento estranho do dia anterior. Só que agora foi muito mais intenso, fazendo ele ter uma pequena tontura. Ele teve uma pequena dor, como um puxão, mas ele ignorou mais uma vez.

Assim que ele e o irmão terminaram o café, eles andaram para o ponto de ônibus. Sentaram-se lá, esperando o ônibus.

- "Eai Jeff, tá preparado para o nosso primeiro dia de aula na escola nova?", perguntou Liu ao Jeff, numa tentativa de puxar assunto.

- "Ehh, um pouco ansioso confesso! Espero que aqui tenha gente legal, e que não sejam um bando de chatos e dedo duros iguais aos da escola anterior". Jeff o respondeu.

- "Haha! Verdade, espero que o pessoal aqui seja melhor aqui, o mesmo espero dos professores, inclusive, quem sabe? Vai que você encontra uma namorada!". Disse Liu dando um empurrão no ombro de Jeff.

- "Ah, quem deve arrumar uma namorada é você! Eu mesmo não quero uma hahaha", disse ele rindo junto com o Liu.

Então a conversa dos dois foi interrompida, do nada, um garoto de skate pulou por cima deles, por apenas uns centímetros de suas cabeças. Os dois deram um salto, surpresos. 

- "Mas que porra é essa?" A criança deu a volta foi até eles. Ele deu um pisão na ponta do skate, e pegou com a mão. O garoto parecia ter uns 18 anos; um ano mais velho que Jeff. Ele vestia uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado, e tinha um ar de badboy.

- "Ora, ora, ora. Parece que temos carne nova no pedaço." De repente, mais duas outras pessoas apareceram ali. Um era super magro e tinha cara de ter uns 17 anos, e outro era grande e tinha um corpo forte e parecia bem velho comparado aos outros.

- "Bem, já que vocês são novos aqui, gostaríamos de nos apresentar; Aquele ali é o Keith" Jeff e Liu olharam para o magrinho. Ele tinha uma cara de paradão, que daria pra você um braço esquerdo se precisasse. 

- "E o outro é o Troy" Eles olharam para o grandalhão que usava uma jaqueta de couro sem mangas. Era quase um daqueles delinquentes que usam roupas de couro. Esse tinha cara que frequentava bares na cidade e se relacionava com meninas de 16 a 20 anos de idade, sem se esquecer que as vezes parecia um cão covarde.

- "E eu," disse o garoto do skate " sou Randy. Agora, deixe-me explicar; para todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus , se é que você me entende."

- Crianças? Olha aqui eu tenho 16 anos, e não um tampa rolha igual a você cara". Liu se levantou, pronto pra socar o cara até que ele virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy puxou uma faca e apontou pra ele 

- "Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês seriam mais cooperativos, mas parece que vamos precisar fazer do jeito mais difícil, saiba que eu tenho um pai que tem uma grande influência aqui na cidade, então você me agredir só vai piorar as coisas meu camarada!" O garoto foi até Liu, e tirou a carteira do bolso dele. Jeff teve aquele sentimento de novo. Agora estava realmente forte, uma sensação de queimação. Jeff se levantou, mas Liu pediu para que ele se sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do garoto.

- "Ouça aqui, seu punkzinho, você devolve a carteira do meu irmão ou..." Randy colocou a carteira no próprio bolso, e tirou sua faca e a apontou para o peito direito de Jeff.

- "Ah, e o que a mulherzinha dos cabelos longos vai fazer?"

- "Ihh, a mulherzinha tá com raivinha! Haha". Disse os outros caras que riram junto a ele.

- "Eai... Vai fazer o que em magricelo?"

Assim que ele terminou a frase, Jeff deu um chute nas bolas do garoto, e depois puxouo pelo braço e deu um baita soco no nariz dele, fazendo com que o sangue jorrase dos buracos. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o quebrou. Randy gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith correram para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no chão. Keith tentou ataca-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em seu braço. Keith deixou a faca cair, e caiu logo em seguida no chão gritando igual um porco. Troy também tentou ataca-lo, mas Jeff nem precisou da faca. Ele socou Troy diretamente no seu umbigo, e Troy caiu de joelhos, e quando caiu, ele vomitou o todo o chão. Liu não conseguiu fazer nada, além de olhar admiradamente para seu irmão.

- "Jeff, como você.. ?" Isso foi tudo que ele disse. Eles viram o ônibus vindo virando a esquina, e sabiam que seriam culpados por tudo aquilo. Então eles começaram a correr o mais rápido que puderam, uma mulher de uns 54 anos de idade viu a coisa e viu eles correndo da situação, porém eles ignoraram.

Enquanto eles corriam, eles olharam pra trás, e viram o motorista do ônibus correndo para Randy e os outros, e a senhora olhando para eles. Eles correram até a escola, sem se atrever a contar qualquer coisa sobre aquilo. Apenas se sentaram e assistiram as aulas. Liu achava que tinha sido apenas seu irmão batendo em alguns delinquentes, mas Jeff sabia que era algo a mais. E era algo, algo assustador. Quando ele tinha aquele sentimento, e via o quão poderoso era, a única coisa que desejava era machucar alguém. Ele não gostava como isso soava, mas não conseguia deter-se de se sentir feliz. Ele sentiu o sentimento estranho sumindo, e não voltou pelo o resto do dia na escola.

Mesmo quando ele caminhava para casa devido à coisa toda, perto do ponto de ônibus, e como agora ele provavelmente não pegaria mais o ônibus,ele sentiu-se feliz. Quando voltaram pra casa, seus pais perguntaram como tinha sido o dia deles, e ele disse com uma voz meio sinistra "Foi um ótimo dia", e subiu as escadas, Liu acompanhou ele até seu quarto e disse:

- "Ei mano, eu quero lhe agradecer por ter me ajudado, prometo que não vou falar aos nossos pais do acontecido"

- "De boa Liu, o importante é que eu lhe ajudei, de resto eles tiveram o que mereciam", disse Jeff rindo junto a Liu.

Na manhã de um dia de sábado, ele ouviu alguém batendo na porta da frente. Desceu as escadas e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe olhando pra ele muito zangada.

- "Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que não foi uma briga normal, que eles foram esfaqueados. Esfaqueados, filho!" Jeff olhou para o chão, mostrando para sua mãe que era verdade.

- "Mãe, mas eles que tinha facas e apontaram para Liu e para mim, eles quase bateram no Liu" Jeff havia se defendido, porém...

- "Filho," disse um dos policiais, "Nós encontramos três crianças, duas esfaqueadas, um com uma contusão no estômago, e temos testemunhas de que você estava na cena, e segundo algumas testemunhas você tinha esfaqueado. Agora, o que você tem para nos contar?" 

- "Como assim? Eu apenas me defendi e defendi o meu irmão desses delinquentes juvenis que tentaram nos roubar! Sinceramente você é pai deles por acaso?" Disse Jeff com bastante raiva olhando nos olhos do policial, quase batendo no policial.

- "Filho...." O policial suspirou profundamente "Se você continuar assim nós não vamos só lhe levar para a detenção como também iremos lhe levar para um centro de reabilitação se continuar agindo assim com uma autoridade", disse o policial com uma cara de 'estou perdendo a paciência'. O policial estava ignorando o caso de Jeff ter agido por legitima defesa, ele insistiu que os muleques eram as vítimas e Jeffrey o verdadeiro delinquente da história, Jeff então deu suas últimas palavras...

- "Você é pai deles então, ou está trasando com a mãe de um deles né?... Porque não é possível, não consegue ver que eu..." Jeff foi interrompido.

- "Jeff! Se você se defendeu, porquê você esfaqueou os garotos? O próprio polícial disse que as testemunhas viram você esfaquear e agredir os garotos, e você deve respeitar ele pois ele é uma autoridade!". A mãe de Jeff disse isso com um tom de raiva, isso não surpreendeu tanto Jeff, pois mesmo sua mãe sendo doce ela também era bem insuportável com ele, as vezes ela e seu pai tratavam Liu melhor, Jeff sempre desconfiava que sua mãe as vezes não gostava dele, principalmente pelo fato do Jeff ter um comportamento de uma pessoa que tem dificuldade de socializar e de uma facilidade imensa de se estressar com as coisas, Jeff sabia que era inútil se safar daquela situação, essa foi a primeira vez que ele viu sua mãe não ficar de seu lado.

Ele poderia dizer que ele e Liu tinham sido atacados também, mas não havia provas de que não tinham sido eles que atacaram primeiro, e o policial insistindo nisso também não ajudava tanto. Eles não poderiam dizer que eles não estavam fugindo, porque verdade seja dita que estavam, e não foi só o motorista que viu, uma senhora também tinha visto. Então Jeff e Liu não poderiam defender-se. Jeff passou um minuto sem falar nada, apenas olhando para a cara de sua mãe que estava abalada com o acontecido.

- "Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção juvenil..." Disse o policial que já estava pegando as algemas. Jeff começou a ficar muito nervoso com a situação, ele nem conseguia falar direito, e foi quando de repente uma voz surgiu.

- "Espere!" falou Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando uma faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu.

- "Fui eu, eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar." Ele levantou as mangas para revelar cortes e contusões , como se ele estivesse em uma luta.

- "Filho, coloque a faca no chão," disse o policial. Liu afrouxou os dedos, e deixou-a cair no chão. Ele colocou as mãos para cima, e andou até os policiais.

- "Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!" Jeff falou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. "Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz, como sempre né Jeff... Bem, me levem embora." O policial levou Liu até a viatura, aquilo deu um ódio no Jeff, aquele policial, sua mãe, tudo!

- "Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!" A mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele.

- "Por favor, Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não pode impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo!." Jeff ficou olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saia velozmente com Liu dentro. Alguns minutos depois o pai dele estacionou na frente de casa, seu pai tinha chegado do plantão, e vendo o rosto de Jeff, sabia que algo estava errado.

- "Filho, filho o que houve?" Jeff não podia responder. Suas cordas vocais estavam tensas de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai para dar a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem. E foi quando sua mãe apareceu e então explicou o acontecido para o seu pai.

Depois de uma hora ou mais Jeff voltou para dentro de casa, viu que seus pais estavam ambos chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para eles. Ele não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu, eles sabiam que foi Jeff, eles sabiam, e parece que eles ficaram muito do lado do policial, principalmente pelo fato deles saberem que Jeff tinha algum problema, Jeff podia ouvir sua mãe dizer para o seu pai:

- "Querido... Será que o Jeff tem algum tipo de transtorno perigoso? Porque desde sua infância ele se estressava com as coisas, mas agora... Agora ele passou dos limites... Meu Deus o que vai acontecer com esse garoto no futuro? Em breve ele vai completar dezoito anos e já estou muito preocupada com o que vai acontecer com ele!" Disse ela enquanto chorava, ela falava como se tivesse um grande arrependimento de não ter ajudado Jeff, ou pior, se arrependendo de ter Jeffrey, porém mesmo ela decepcionada com esse lado de Jeff, ela ainda o amava, mesmo do jeito errado.

Jeff sentiu um forte aperto no peito após ouvir isso, então ele entrou no seu quarto, fechou as portas e janela e foi dormir, ele sentiu uma forte dor de cabeça, ele então ligou o ventilador e fechou os olhos para dormir imediatamente, tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente.

Semanas se passaram, sem notícias de Liu da prisão, Jeff comemorou seu aniversário de 18 anos sozinho com seus pais na semana passada, mas foi algo bem melancólico comparado aos seus outros aniversários. Não havia amigos para sair. Nada além de tristeza e culpa. Isso até sábado, quando Jeff foi acordado por sua mãe, com um rosto feliz, ensolarada, mesmo com as coisas que aconteceram.

- "É hoje, Jeff." ela disse enquanto ela abriu as cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto de Jeff.

- "O que é hoje mãe?" Jeff perguntou ainda meio sonolento.

- "Ora, é a festa de Billy." Jeff estava agora totalmente desperto.

- "Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois..." Houve uma longa pausa.

- "Jeff, nós dois sabemos o que aconteceu. Eu acho que esta festa pode ser a coisa que vai iluminar os dias passados, tenta se divertir, conhecer gente nova. Agora, vá se vestir."

A mãe de Jeff saiu do quarto e foi se preparar. Jeff lutou para se levantar. Ele pegou uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu escadas. Ele viu o pai e a mãe todos bem vestidos; sua mãe em um vestido e seu pai em um terno. Ele pensou: por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para uma festa de criança?

- "Filho, isso é tudo que você vai vestir?" disse a mãe de Jeff.

- "Melhor do que usar algo exagerado.", disse ele. Sua mãe escondeu a vontade de gritar com ele e escondeu-a com um sorriso, como ela sempre fazia quando irritada com ele.

- "Mas Jeff, você poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa impressão" disse o pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto.

- "Eu não tenho roupas extravagantes!" ele gritou ao subir as escadas.

- "Basta pegar alguma coisa." disse sua mãe.

Ele olhou ao redor em seu armário para o que ele chamava de fantasia. Ele encontrou um par de calças pretas, que ele tinha para ocasiões especiais, e uma camiseta. Ele não conseguia encontrar uma camisa para sair. Ele olha em volta, e só encontra camisas listradas e padronizadas. Nenhuma que combinasse com a calça. Finalmente, ele encontra um moletom branco, jogado em uma cadeira e colocou-o.

- "Você vai assim?" ambos disseram. Sua mãe olhou para o relógio. 

- "Oooh, não há tempo para mudar de roupa novamente. Vamos embora." Ela disse enquanto puxava Jeff e seu pai para fora.

Atravessaram a rua até a casa de Bárbara e Billy. Bateram na porta e encontraram com Bárbara que, assim como seus pais, estava extravagantemente vestida. Enquanto eles caminhavam para dentro da casa, Jeff só via adultos, e não crianças.

- "Cadê as crianças?". Perguntou Jeff para a Barbara.

- "As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer algumas das crianças?" disse Bárbara. Jeff saiu para o jardim que estava cheio de crianças. Eles estavam correndo em trajes estranhos de vaqueiros e atirando um no outro com armas de plástico, Jeff não achou tão estranho, ele gostava de brincar com crianças, o problema é que seu humor estava péssimo, e ele não estava nada disposto. De repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de brinquedo e um chapéu.

- "Hey. Quer brincar com a gente?", disse o garoto.

- "Aah, não mesmo pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas." O garoto olhou para ele com aquela cara estranha de cachorro pidão.

- "Po-favô?" disse o menino com uma cara de cachorro pidão.

- "Tudo bem, eu vou brincar", disse Jeff. Ele colocou o chapéu e começou a fingir atirar nas crianças. A princípio ele pensou que era uma ideia totalmente ridícula, mas depois ele começou a realmente se divertir. Pode não ter sido super legal, mas foi a primeira vez que ele havia feito algo que tirou seus pensamentos de Liu. Apesar disso, Jeff também gostava de brincar com essas coisas, por isso acabou se adaptando facilmente com o local e facilmente fez amizade com as crianças.

Assim, ele brincava com as crianças por um tempo, até que ouviu um barulho. Um barulho estranho de rolamento. Então algo bate nele, algo um pouco pesado bate em seu ombro. Randy, Troy, e Keith pulando a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma falsa e arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente.

- "Olá? Jeffrey?", disse. "Nós temos alguns negócios inacabados SEU DESGRAÇADO". Jeff viu seu nariz machucado, e viu que os outros também estavam com panos nas feridas.

- "Eu acho que estamos quites. Eu te dei uma surra e você enviou o Liu para o centro de detenção." Jeff falou enraivecido. Randy tinha fúria nos olhos.

- "Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje."

Quando Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no chão. Randy socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu uma cabeçada nele. Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram. As crianças estavam gritando e os pais correndo para dentro da casa. Um dos pais tentou parar a briga, mas Troy e Keith puxaram armas de seus bolsos.

- "Ninguém se mexe nessa porra ou senão miolos vão voar!" eles disseram apontando as armas para as pessoas. Randy puxou uma faca e apunhalou o ombro de Jeff.

Jeff gritou e caiu de joelhos. Randy começa a chuta-lo no rosto. Depois de três chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com que Randy caia no chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos fundos. Porém, Troy agarrou-o.

- "Precisa de ajuda?" Ele pegou Jeff pelo colarinho e jogou-o de volta pro pátio através da porta. Enquanto Jeff tenta ficar de pé ele é chutado para o chão novamente. Randy começa a chutar repetidamente Jeff, até que ele começa a tossir sangue.

- "Vamos Jeff, lute comigo!" Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê uma garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça de Jeff, e fazendo com que os cacos de vidro cortassem seu rosto, cortando sua boca e sua bochecha direita. Ele então pegou um dos cacos e cortou cinco centímetros do lado esquerdo da boca de Jeff.

"Lute! Vamos faca o mesmo que você fez com a gente semanas atrás Jeff!" Ele joga Jeff de volta para a sala de estar, fazendo Jeff bater o rosto na beira do sofá, machucando ainda mais o corte na boca de Jeffrey, fazendo ele sangrar mais.

- "Vamos Jeff, olhe para mim!" Jeff olha para cima, o rosto cheio de sangue. "Eu sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só sentar ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se envergonhar!" Jeffrey estala! Algo dentro dele estala! Jeff começa a se levantar lentamente olhando para Randy.

- "Ah, finalmente! Levante e lute!" Jeff agora está de pé, sangue e vodka no rosto. Mais uma vez ele fica com aquela sensação estranha, aquela que ele já não sentia há algum tempo.

- "Finalmente. Ele está de pé!" Randy diz enquanto corre em direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de Jeff se desperta, algo perigoso e feroz ascende dentro de Jeff, seu estado psicótico finalmente acordou. Seu psicológico é destruído, todo o pensamento racional se foi, tudo o que ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao chão. Ele fica em cima dele e lhe dá um soco direto no seu pescoço, logo onde fica sua laringe. O soco faz com que o pescoço de Randy afundasse como uma latinha de cerveja. Enquanto Randy cuspia sangue. Jeff golpeia-o. Soco após soco, o sangue jorra do pescoço de Randy, as pernas de Randy se estremeciam junto aos seus braços, até que ele dá um último suspiro e morre.

Todo mundo está olhando para Jeff agora, sua mãe estava paralisada, olhando o que seu filho realmente se tornou. Os pais, as crianças chorando, até Troy e Keith. Apesar de estarem assombrados, Troy e Keith apontam suas armas para Jeff. Jeff vê as armas apontadas para ele e corre para as escadas. Enquanto ele corre, Troy e Keith disparam fogo contra ele, todos os tiros passaram raspando. Jeff sobe as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o. Enquanto eles disparam suas últimas balas, Jeff entra dentro do banheiro. Ele pega o toalheiro, e arranca da parede. Troy e Keith correm para o banheiro, com as facas em punho preparadas.

- "Você não vai escapar seu desgraçado de merda!". Disse Troy enquanto entrava no banheiro.

Troy move sua faca em direção a Jeff, que se afasta e bate com o toalheiro no rosto de lado direito do pescoço de Troy, acertando sua veia que levava o sangue para o cérebro, fazendo ele ter um colapso mental e físico. Troy cai duro e bate com a parte de trás da cabeça no vazo sanitário, Troy está morto, e agora tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil que Troy, e desvia quando Jeff tentava acerta-lo com o toalheiro. Ele larga a faca e pega Jeff pelo pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma coisa como água sanitária que estava na prateleira caiu em cima dos dois. Ambos sentem a pele queimar e começaram a gritar. Jeff enxugou os olhos da melhor forma que pôde, e puxou o toalheiro, acertando direto na a cabeça de Keith, o toalheiro quebrou, então ele enfia o toalheiro no peito de Keith, Keith deu um grande grito de dor. E antes que Keith sangrasse até a morte, ele deixou escapar um sorriso sinistro.

- "O que há de tão engraçado? Porquê você está rindo seu filho da puta? Você está morto!" Jeff faltou para ele. Keith então pegou um isqueiro de seu bolso e ligou-o. "O que é engraçado?", disse,

- "Heheh... é que você está coberto de água sanitária e álcool."

Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o isqueiro para ele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com o rosto dele que estava coberto de álcool e água sanitária, as chamas iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária branqueava e corroía sua pele e a queimava ao mesmo tempo. Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo. Ele tentou rolar para fora do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha feito dele um inferno ambulante. Ele correu pelo corredor, e caiu das escadas. Todos começaram a gritar quando viram Jeff, agora uma tocha-humana, cair no chão, quase morto. A última coisa que Jeff viu foi sua mãe e os outros pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando ele desmaiou ouvindo os últimos gritos de sua mãe:

- "Pelo amor de Deus salvem ele!!!". Gritava desesperada.

Ele finalmente desmaiou. Quando Jeff acordou tinha um molde de gesso envolvido em torno de seu rosto. Ele não conseguia ver nada, mas sentiu um molde em seu ombro, e pontos por todo seu corpo. Tentou se levantar, mas ele percebeu que havia alguns tubos em seu braço, e quando ele tentou levantar-se ele caiu, e uma enfermeira correu para ajudá-lo.

- "Eu não acho que você pode sair da cama ainda." ela disse, enquanto colocava-o de volta em sua cama e reinserindo o cateter em seu braço. Jeff sentou-se ali, sem-nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor. Finalmente, depois de horas, ele ouviu sua mãe.

- "Querido, você está bem?", perguntou ela. Jeff não poderia responder embora, pois seu rosto estava coberto por gesso.

- "Oh querido, eu tenho grande notícia. Depois que todas as outras testemunhas disseram à polícia que Randy tinha atacado você, eles decidiram soltar o Liu e o policial que estava lhe acusando foi afastado do trabalho." Isso fez com que Jeff quase pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu braço.

- "Ele estará fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de novo". A mãe do Jeff abraça-o e se despede.

As semanas seguintes foram formadas apenas onde Jeff era visitado pela sua família. Até o dia onde os seus curativos deveriam ser retiradas. Sua família estava lá para vê-lo, como estaria agora sua aparência. Quando os médicos desembrulharam as ataduras do rosto do Jeff todos estavam na ponta das cadeiras. Eles esperaram até o último curativo sobre o rosto de Jeff serem removidos.

- "Vamos esperar o melhor," disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano, deixando agora o rosto de Jeff amostra. A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados para ele.

- "O quê? O que aconteceu com meu rosto?" Jeff disse. Ele se levanta rapidamente, ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no espelho e viu a causa da aflição de todos.

Sua cara. Era... Era simplesmente horrível. Seus lábios foram queimados a um profundo tom de vermelho. Seu rosto se transformou em algo asqueroso, as cicatrizes da cirurgia na tentativa de concertar as queimaduras e o corte na sua boca, principalmente do lado esquerdo o deixou quase sem expressões faciais, seu nariz, quase não tinha mais nariz, apenas um pequeno relevo com os furos que era onde ele respirava (as narinas), os seus olhos estavam com um tom de vermelho rosado a escuro, era como se as queimaduras tivessem escurecido suas palpebras, e também era como se tivessem quase necrosado, e seu cabelo que antes eram pretos e lindos e longos que desciam até os ombros que cobria bem sua testa, e que ficavam perfeitos nele por ele ter uma pele clara, agora está a centímetros de altura, e todo assanhado, é como se o fogo tivesse acabado com seu couro cabeludo inteiro, e sua testa estava mais exposta, o fogo realmente destruiu sua aparência.

Ele lentamente colocou a mão em seu rosto. Era como se encostasse em couro agora, antes sua pele era linda e clara, agora é cheio de marcas de cicatrizes, as extremidades rosadas e vermelhas, ele se parecia muito com esses monstros de jogos. Ele olhou de volta para sua família depois de volta para o espelho.

- "Jeff", disse Liu. "Não é assim tão ruim...."

"Não é tão ruim!?", disse Jeff, "é perfeito!" Sua família toda ficou surpreendida. Jeff começou a rir incontrolavelmente seus pais percebendo que seu olho esquerdo e a mão tremiam.

- "Umm... Jeff, maninho, você está bem?". Perguntou Liu.

- "Bem? Eu nunca me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha haaaaaa , olhe para mim. Essa cara caí perfeitamente comigo!". Ele ria de forma esterica, fazendo com que suas risadas ecoase a sala inteira.

Ele não conseguia parar de rir. Ele acariciou seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso? Bem, você deve se lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em sua mente, sua sanidade, estalou. E desta vez tinha sido permanente. Agora ele foi deixado como uma máquina descontrolada que não tinha quase raciocínio de nada, e seus pais estavam perplexos com a situação, menos Liu, Liu nunca estranhou nada até esse momento.

- "Doutor", disse a mãe de Jeff, "Meu filho...é, você sabe.. Está bem? Na cabeça?... Ele vai ficar bem doutor!?"

- "Ah sim, este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas grandes quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em poucas semanas, traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um tratamento psicológico."

- "Ah, sim... Obrigada doutor." A mãe de Jeff vai até ele. "Jeff, querido. É hora de ir." Jeff olha de longe para o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco.

- "Tudo bem, mamãe. Ha ha haaaaaahahaaaaa!" sua mãe segurou-o pelos ombros e o levou para pegar suas roupas.

- "Isto é o que veio", murmurou a moça no balcão para sua amiga.

A mãe de Jeff olhou para baixo para ver as calças pretas e o moletom branco seu filho usara no dia da festa. Agora eles estavam limpos do sangue e costuradas. Após chegar em casa Liu tentou perguntar a sua mãe o que estava acontecendo.

- "Mãe porque você não me contou que eles tinham queimado o rosto de meu irmão mãe? Porque nem você e o papai não fizeram nada quando àqueles delinquentes agrediram ele?

- "Liu... Os garotos tinham armas de fogo, se nós tentássemos para a briga eles com certeza nós matariam atirando em nossas cabeças", disse seu pai suspirando.

- "Liu por favor não deixe as coisas mais difíceis como estão, e me ajude a levar seu irmão para o quarto". Disse sua mãe levantado a voz para Liu.

Ele tentou conversar com o Jeff, mas ela se irritou e mandou ele para seu quarto dizendo, "Vai dormir", A mãe de Jeff levou-o para seu quarto após dizer isso com o Liu, e fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles o deixaram deitado deixaram ele alí para poder dormir, Liu esperou seus pais descerem as escadas para poder entrar no quarto de Jeff e tentar conversar com ele.

- "Jeff, maninho... Não fique assim por favor, lembre-se que eu estou aqui cara, lembre-se que eu vou sempre estar ao seu lado ok?" Liu disse isso enquanto abraçava Jeffrey, mas Jeff se afastava de Liu, ele então começou a chorar e se preocupou com seu irmão, "Jeff, espero que você melhore ok? Eu gosto muito de você cara", Liu logo em seguida foi para o seu quarto e colocou seus headset e colocou músicas para escutar a noite.

Jeff podia ouvir sua mãe e seu pai falando algo, estavam falando dele, sua mãe estava falando sobre como se arrepende de ter se mudado para cá e de como não procurou ajuda médica quando Jeff começou a demonstrar isso quando tinha onze anos de idade.
Seu pai enfurecido, dizia que isso era uma falta de surra, e que se mudar pra cá não foi uma péssima ideia, e que tudo vai ficar bem, e que qual coisa eles levavam Jeff para o psiquiatra.

Jeff sentia um imenso ódio naquele momento, começou a ouvir vozes, esse sentimento estava fazendo ele sangrar por dentro, ele estava deitado virado para o espelho, vendo aquele rosto, deformado, sem seu nariz, os olhos quase deformados por causa das queimadas que teve em suas pálpebras, ele queria concertar aquilo, ele vai. Estava chovendo muito, havia trovoadas naquela noite, um clima perfeito para um tragédia noturna. 

Mais tarde naquela noite, a mãe de Jeff acordou com um som vindo do banheiro. Soou como se alguém estivesse chorando, e de alguma coisa sendo cortada. Ela lentamente caminhou para ver o que era. Quando ela olhou para o banheiro ela viu uma visão horrenda. Jeff tinha pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto, que ia de orelha a orelha.

- "Jeff, o que você está fazendo?", - perguntou sua mãe. Jeff olhou para ela.

- "Eu não conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo, mas a dor passou. Agora, eu posso sorrir para sempre."

A Mãe de Jeff percebeu seus olhos, anelados em preto. Estavam arregalados e exibindo aqueles belos olhos azulados que Jeffrey tinha, deixando um olhar profundo, e foi quando ela olhou melhor e entrou em desespero.

- "Jeff, os seus olhos! O que aconteceu com seus olhos Jeff?!?!” - Os seus olhos aparentemente nunca fechavam.

- "Eu não podia ver meu rosto. Eu comecei a ficar cansado e meus olhos começaram a fechar. Eu queimei as pálpebras para então me ver pra sempre, agora meus olhos nunca mais irão fechar; este meu novo rosto eu fiz o mesmo com minha boca, passei o esqueiro nela pois ela não parava de sangrar, principalmente quando eu arranquei os pedaços da minha bochecha que estavam pendurados, sem se esquecer que meus lábios estavam deformados, mas agora estão melhor já que eu pude remover uma boa parte deles, e o corte que eu tinha no lado esquerdo do meu rosto, eu cortei como um imenso sorriso, mostrando meus lindos dentes, agora meus lindos dentes podem ser vistos de novo, só que agora todos eles podem ser vistos!!! HAHAHAHAH". Ele quase não conseguiu falar isso, o corte na sua boca quase não deixava ele falar direito.

A mãe do Jeff lentamente começou a se afastar, ela começou a chorar, vendo que seu filho estava totalmente louco, ela ficou tão chocada que ela até começou a lacrimejar demais.

- "O que há de errado mamãe? Eu não estou bonito?" Disse ele com uma voz quase estérica, por causa que ele cortou sua boca e arrancou centímetros de seus lábios e deixando suas bochechas expostas, ficavam impossível ele falar com uma voz bem baixa.

- "Sim filho," ela disse, "Sim, você está... Lindo... Deixe eu ir chamar o Papai, para que ele possa ver seu lindo rosto." Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de Jeff do seu sono.

- "Querido, pegue a chave do carro, e tenta arrumar algum sedativo porque nós..." Ela parou quando viu Jeff na porta, segurando uma faca.

- "Mamãe, você mentiu mamãe, VOCÊ MENTIU PRA MIM", Jeff Falou com um imenso tom de ódio enquanto lágrimas desciam de seu rosto, e foi quando sua mãe viu que o corte em sua boca que exibia todos os seus dentes, e seus olhos arregalados e vermelhos por causa do ressecamento e por ele está chorando fez ele ter um aspecto de um monstro terrível. Pela aparência, ele não era mais Jeff, não era mais aquele lindo bebê que nasceu com um rosto lindo, olhos lindos, e com um lindo sorriso, era um monstro com olhos profundos, boca rasgada que havia um grande sorriso grotesco com sangue descendo pelas extremidades.

- "Jeffrey!!! Por favor não!!!" Gritou sua mãe e seu pai juntos.

- "Shhhhhhh.... Vão dormir!" Falou Jeff.

Foi a última coisa que os dois ouviram e viram enquanto Jeff corria na direção deles com a faca, esfaqueando ambos, Jeff furou a cabeça de seu pai até o ponto de deixar um imenso buraco, e passou a faca na garganta de sua mãe, fazendo o sangue jorrar para todos os lados.

Seu irmão Liu acordou, assustado com algum ruído. Ele não ouviu mais nada e colocou seus fones de volta, então ele apenas fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Enquanto ele estava na fronteira do sono, ele teve a sensação estranha de que alguém o estava observando, ele sentia que havia mais alguém alí naquele quarto.
Ele olhou para cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente, ele ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu. Liu debateu-se tentando escapar de Jeff.

"Shhhhhhh", Jeff disse

Essa foi a última coisa que ele ouviu daquilo que tinha uma aparência horrenda, essa foi a última vez que ele viu aquele monstro com uma aparência horrenda e com olhos profundos, essa, foi a última vez que ele viu o que seu irmão se tornou, não era mais Jeff... era apenas um monstro terrível, deformado e com um sorriso grotesco em seu rosto, lágrimas desceram sobre o rosto de Liu.

- "Jeff... Meu maninho... O que aconteceu com vo-" liu foi interrompido, sentiu algo quente e doloroso em seu peito.

Jeff havia enfiado a faca no peito de Liu, ele então o furou uma segunda vez, essa bem próxima ao seu pescoço lentamente a vida foi sumindo de seus olhos, Jeff então finalmente disse...

- "Vá dormir" - Jeff disse, e fechando os olhos de Liu com seus dedos.

Jeff então deixou a casa, ele saiu pela noite chuvosa nas ruas vazias, todo ensanguentado, todo ferido, tanto fisicamente como também mentalmente, a segunda parte de Jeff finalmente tomou conta dele, a chuva barulhenta, e os raios iluminavam ele na escuridão naquela noite enquanto ele caminhava pelas partes escuras da cidade.

No dia seguinte a polícia foi chamada por uma vizinha chamada Bárbara, que foi tentar visitar eles, ela tentou ver como estava o garoto e se desculpar pelo acontecido, ela estava levando uma caixa de chocolate para poder dar a ele, mas ela não o encontrou, e o que ela encontrou quando abriu as portas dos fundos e subiu até às escadas, foi descrito apenas como sangue, e tripas jogadas para todos os lados do quarto de seus pais.
Porém o que mais assombrou ela foi ter entrado em um dos quartos, e encontrar no chão uma pessoa suja de sangue, rastejando no chão em direção a ela, estendendo a mão para ela e dizendo com um tom dolorido: "Por... Por favor... M-me ajude..." Ela então chamou a polícia, e após investigações a polícia já sabe quem é o assassino, já sabem quem é o monstro que matou seus país.

Foi o mesmo que matou um casal que ficava dois quarteirões dali, deixando duas crianças sem seus pais, rapidamente uma busca foi feita, rapidamente os jornais falaram sobre o caso, as pessoas rapidamente o chamaram de Jeff, O Assassino.


Duas Semanas depois, Outubro de 2002: 


Trecho de um jornal local :

TERRÍVEL ASSASSINO EM SÉRIE AINDA ESTÁ A SOLTA.


Depois de semanas de cinco assassinatos inexplicáveis, o assassino sinistro que está assombrando a pequena cidade do estado de Ohio nas vésperas de Halloween, ainda está com o paradeiro desconhecido. Depois de poucas evidências encontradas, a polícia foi a acionada nessa madrugada após uma ocorrência no norte da cidade, uma família local sobreviveu a uns dos ataques do assassino e chamou a polícia, o jovem garoto que diz ter sido o primeiro a acordar e presenciar a presença do assassino deu seu depoimento:

"Eu tive um pesadelo e acordei no meio da noite. Eu vi que por algum motivo, a janela estava aberta, mesmo que eu me lembre de ter fechado antes de eu ir para a cama. Levantei-me e fechei-a mais uma vez. Depois disso, eu simplesmente rastejei pra debaixo de minhas cobertas e tentei voltar a dormir. Foi quando eu tive uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Olhei para cima, e quase pulei para fora da minha cama. Lá, em um pequeno raio de luz, iluminando por entre as minhas cortinas , tinham um par de olhos. Não eram olhos normais. Eles eram escuros, ameaçadores e de um preto profundo e ... simplesmente...planando lá, me aterrorizando. Foi quando eu vi a boca. Um sorriso , muito horrendo que fez todos os pelos do meu corpo ficarem em pé. A figura estava ali, me observando. Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, ele disse. Uma frase simples, mas disse de uma forma que só um homem fora de si falaria.

Ele disse 'Vá dormir'. Deixei um grito escapar, e foi isso que fez ele vir até mim. Ele me apontou uma faca; direto no meu coração; E pulou para cima da minha cama. Eu lutei com ele, chutei, soquei, rolei pela cama, tentando tira-lo de cima de mim. Isso foi quando meu pai entrou no quarto. O homem jogou a faca, diretamente no ombro de meu pai. O homem provavelmente acabaria com ele, se um dos vizinhos não tivesse chamado a policia.

Eles estacionaram na frente da minha casa, e correram para a porta. O homem deu a volta e correu escadas a baixo para a entrada. Eu ouvi um barulho de vidro quebrando. Quando eu sai do meu quarto, eu vi que janela do fundo da minha casa estava quebrada. Eu olhei pra fora, e vi ele correndo já longe. Eu posso dizer uma coisa, que eu nunca vou esquecer o rosto dele. Aqueles olhos malditos, frios, e o sorriso psicótico. Isso nunca vai sair da minha cabeça."

As autoridades locais recomendaram que todos tranquem suas portas depois das 5:40, e que chamem a polícia caso algum ruído estranho surgir em sua casa, o policial chefe iniciou um mandato de busca, já sabiam quem era o assassino, foi o mesmo que matou quatro pessoas na cidade mais próxima, o assassino conhecido pelo seu apelido que as autoridades e a mídia da cidade deram para ele:

Jeff, O Assassino

E até hoje não se sabe por onde ele anda, e como está a sua aparência, só sabe quem presencia ele, e se essa pessoa conseguir sobreviver.


> Reescrito por: Levi Feitosa.
> Tradução por: Xone.

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