A Casa Próxima a Floresta

Minha casa fica bem próxima a uma imensa floresta com grandes árvores, era uma casa média, sabe? Bem simples e com dois andares, localizada no estado da Virgínia, meu pai e minha mãe estão na cozinha fazendo comida, eu e minha irmã mais nova de dez anos de idade estamos brincando no jardim que fica junto com a imensa floresta, o céu está nublado, o vento está bem fresco, as árvores balançando e o barulho das folhas se mexendo eram como música aos nossos ouvidos, estava lindo.
Eu e minha irmã estamos sentados na mesa de piquenique que havia no jardim, nós estávamos conversando, ela está sorridente e usando o seu lindo vestido branco que a vovó deu pra ela ano passado, amanhã era seu aniversário de onze anos, eu podia ver ela muito ansiosa pelos seus onze anos de idade, o vento balançava seus lindos cabelos castanhos, nós se levantamos da mesa e começamos a brincar, nós corríamos pelas gramas verdes, brincando também pelas árvores de esconde-esconde, era um lindo dia, nós corríamos também aos arredores da casa, a gente passava pela janela da cozinha e dava oi pra mamãe e para o papai, eu era muito próximo dela, nesse dia brinquei com ela no quarto, ela fazia as roupas de suas bonecas de porcelana e me falava todos os nomes delas e o que elas eram, uma dera doutora, outra era mãe, e a outra era uma professora, Emily era uma menina esperta e inteligente, éramos tão próximos que a gente também compartilavamos a própria comida na hora de comer, nesse dia nós corremos tanto que ela cansou, e sentamos na mesa de piquenique novamente, conversamos por uns minutos, até que ela depois de uns minutos se calou e começou a desenhar nos papéis que estavam na mesa, eu não prestei atenção no que ela estava desenhando, ela de repente começou a rabiscar com muita raiva, eu me aproximei dela pra ela parar de fazer aquilo, eu segurei sua mão e ela se assustou, olhou pra mim e disse: 

"Novamente o homem árvore está chateado, ele está resmungando sobre como aqui é chato, ele sempre fala que vai me levar a um lugar divertido mas a mamãe e o papai nunca deixam, como sempre mamãe e papai sendo um bando de chatos"

Ah, novamente ela está falando desse tal homem árvore, eu olhei os seus desenhos e vi que ela desenhou algo muito perturbador, nesse desenho havia um homem de terno muito alto, ele aparentava ter vários braços, e parece que ela não desenhou o rosto dele por completo, nos seus braços mamãe e papai estavam, sendo pendurados pelas suas mãos, como se fosse uma forca, eles estavam fazendo uma expressão de tristeza, eu rapidamente me assustei e falei pra ela:

"Emily! Porque você fez isso? Quem é esse tal de homem árvore? Você está conversando com algum homem estranho? A mamãe e o papai já não lhe falaram pra não confiar em estranhos? Esse tal homem árvore é mal! Nunca mais quero saber disso, mamãe e papai ver esse desenho eles não vão gostar Emily, me promete que não vai fazer isso de novo?"

Emily rapidamente olhou para mim com um olhar fixo de ódio, ela fez uma cara feia de raiva, ela estava respirando fundo com bastante raiva olhando para mim, eu tentei mandar ela parar de fazer isso, mas ela não parava, de repente o céu escureceu, veio um vento muito forte que levou o papel de minha mão, de repente Emily parou de ficar com raiva e agiu como se tivesse acordado de um sonho, ela olhou para mim e começou a chorar, ela então me abraçou e pediu pra entrar em casa, começou a chover, pude sentir as pequenas gotas de água vindo dos céus, mamãe e papai nos chamou pra entrar, eu então enxuguei as lágrimas dela e levei pra dentro, nas últimas semanas Emily começou a falar de um tal homem árvore, e também começou a conversar sozinha, ela havia criado um amigo Imaginário, eu achava estranho, pois ela não era sozinha, eu sempre fui próximo a ela, nunca deixava ela sozinha para ela criar um amigo Imaginário, porém nas últimas semanas ela começou a agir estranho e as vezes se isolava da gente, dizendo que o homem árvore estava triste e sozinho nas florestas sem ninguém para brincar com ele, mamãe e papai levavam isso na brincadeira, mas eu não, eu achava isso muito estranho.
Mamãe já havia terminado o almoço, eram umas 12:30, estava chovendo muito lá fora, o céu estava muito escuro, nem parecia que estava de tarde, Emily agiu como se nada tivesse acontecido, não falei nada na sala de jantar para mamãe e o papai não ficarem com raiva dela, ela terminou o almoço mais rápido que eu e disse que ia se deitar, mamãe e o papai disseram o mesmo e foram para seus quartos no segundo andar, eu fui para a sala de estar assistir TV, eu achei estranho pois geralmente Emily não dorme nesses horários, com certeza ela fez isso pra se acalmar do que aconteceu hoje de manhã, depois de uns minutos assistindo TV, tive certeza que o papai e a mamãe estavam dormindo, então eu fui lá pra cima conversar com Emily.
Eu fui até o quarto dela, enquanto eu passava pelo corredor ouvi meus pais falarem algo, eu ouvi a voz da mamãe sussurrando bem baixinho para o meu pai: "Tem algo de errado com o Mike, ele não está bem, isso tudo por causa de Emily", eu não me importei tanto, continuei andando até o quarto de Emily, ela estava dormindo, com certeza ela ficou bem estressada com o que aconteceu hoje mais cedo, ela havia se esquecido de fechar a janela, então eu fechei para ela não ficar com frio, olhei lá pra fora e vi que a chuva estava ficando fraca e o céu mais claro, porém, havia uma forte névoa aos arredores, as árvores que ficavam uns vinte metros de distância de nossa casa quase não ficavam visíveis por causa da névoa cinzenta.
Saí da janela e fui até perto dela, eu sabia que ela estava dormindo, mas mesmo assim eu abracei ela e dei um beijo na testa dela e disse:

"Te amo maninha, eu não estou com raiva de você pelo que aconteceu mais cedo ok?"

Eu me virei e me deparei com vários desenhos nas sua mesa, eram vários desenhos de um homem alto, que tinha vários braços e não tinha um rosto e os outros desenhos que ela fez que ele tinha um rosto era quase apagado, mas dava pra ver uma coisa cadavérica e deformada na sua cabeça, ele sempre estava com ela, em alguns desenhos ele estava a olhando atrás das árvores, vendo ela brincar comigo, e em outros desenhos era só ele, quando eu vi aquilo eu senti um certo frio, pois em uns dos desenhos ela havia desenhado mamãe e papai chorando comigo, e ela de mãos dadas com o tal homem árvore, e ela tinha escrito: "Hoje ele me disse que vai me levar para um lugar onde a diversão nunca irá acabar, ele disse que eu não ficasse preocupada se meu irmão a mamãe e o papai ficarem tristes com isso, pois em breve eles também vão conhecer esse lugar onde a diversão nunca acaba", e depois eu vi outro desenho do papai chorando com um copo e uma garrafa, eu não tinha ideia quando ela desenhou isso, se foi dias atrás ou quase agora, eu simplesmente senti uma terrível sensação, eu não sabia o que era essa sensação, eu guardei os desenhos em sua gaveta e deixei lá.
Depois eu saí do quarto e fechei a porta fui ver a televisão novamente, liguei de novo, só que dessa vez não apareceu nada na tela, apenas uma estática, com certeza essa maldita chuva ferrou com o sinal da televisão, que ótimo, quando esse tipo de coisa acontece eu fico apenas esperando o pessoal aqui de casa acordar para eu não ficar no tédio, mas dessa vez eu queria ir lá pra fora brincar sozinho com a minha peteca, a chuva havia parado, mas a névoa ainda continua, só que estava um pouco mais densa e estava mais perto de casa, mas eu ainda conseguia ver as silhuetas das árvores e ver as coisas aí meu redor, fiquei brincando com a peteca, eu jogava ela pra cima e depois eu tentava segurar ela pra ela não cair no chão, fiz isso várias e várias vezes, e foi quando eu ouvi um barulho vindo da floresta, era, uma risada, eu me viro pra trás e vejo a densa floresta que ficava próxima a casa, havia alguém me olhando dali, eu sei que havia alguém me olhando dali, e essa pessoa estava com um bebê, pois a risada era a risada de um bebê, eu gritei perguntando se havia alguém alí, mas não tive respostas, eu senti naquele momento um fortes cheiro metálico junto a uma dor de cabeça, fui me aproximando da porta que dava ao quintal e quando entrei a televisão ligou, o barulho de estática está tão alto que meus pais acordaram, eles desligaram a televisão e me deram uma bronca por causa disso.
Me perguntaram onde estava Emily, e eu disse que ela estava lá em cima dormindo ainda, eles foram e subiram, e foi quando em uns 30 segundos eu pude ouvir meus pais desceram das escadas correndo em minha direção segurando em meus ombros me perguntando:

"Onde está a Emily? Mike onde ela está!?" - Falou meu pai desesperado vestido com uma outra roupa.

Eu estava muito confuso, eu disse que eu não sabia onde ela estava e que nem vi ela saindo pra fora de casa, meu pai e minha mãe se desesperaram após eu disser que não vi Emily sair de casa, e correram pela casa em busca dela, as luzes da casa estavam tendo interferência, nós não conseguimos ligar as luzes, eu fui até o quarto dela, a cama estava vazia, a única coisa que estava lá era o seu pequeno ursinho de pelúcia, eu segurei o seu ursinho e senti uma forte dor no meu peito, eu escutei um barulho de risada, só que dessa vez era a risada da Emily, parecia que vinha do outro lado da janela, olhei pela janela do quarto dela e vi alguém lá fora indo em direção às árvores, era a Emily, ela estava com seu vestido branco favorito que a vovó havia feito pra ela, eu abri a janela desesperado e gritei por ela, mas ela não deu conta e mergulhou sobre as profundezas daquela floresta, eu corri descendo as escadas indo em direção ao lado de fora, eu corri tão rápido que quase derrubei a mamãe da escada, eu mergulhei na densa floresta que estava dominada pela névoa que simplesmente piorou em questão de segundos, porém eu ainda corria pela floresta, eu poderia ouvir minha mãe e meu pai chamarem pelo meu nome enquanto eu gritava chamando o nome de Emily, e foi quando eu parei de ouvir os meus pais me chamando, ficando apenas com o silêncio, eu me cansei e parei de correr, olhei ao meu redor e não conseguia ver quase nada, a névoa estava tão forte que eu só conseguia ver as coisas a apenas quatro metros de distância, era uma floresta densa demais, as árvores davam um terrível aspecto de algo mal assombrado e medonho, eu comecei a andar com bastante cuidado para não me esbarrar em alguma coisa, eu gritava pelo seu nome, eu chamava por Emily de forma desesperada, e foi enquanto eu andava eu acabei pisando em alguma coisa, eu olhei para baixo era um saco plástico que aparentava ter alguma coisa dentro, eu tirei meu pé de cima e pude ver que o saco estourou um líquido vermelho que deu um cheiro horrível, eu quase passei mal, porém continuei andando a procura dela.

Eu andava, andava e andava, e não tinha sucesso, e foi quando eu encontrei outro saco plástico pendurado em galho que ficava cinco palmas de minha cabeça, eu por curiosidade peguei um galho que estava no chão e catuquei aquele saco, até que ele caiu quase em cima me de mim, ele caiu sobre meus pés e estourou uma imensa quantidade de líquido vermelho, eu olhei para baixo e me deparei com uma cena horrível, alí havia um intestino humano inteiro com um fígado, eu caí para trás e entrei em desespero, e foi quando eu ouvi barulhos de passos vindo do meu lado, eu me virei, era Emily, pude ver seus longos cabelos e seu vestido na névoa, me levantei e comecei a correr atrás dela antes que ela sumisse de minha visão e desaparecesse de novo na névoa nessa floresta imensa, e foi quando as coisas começaram a mudar ao meu redor, as árvores pareciam estar mudando de tamanho e se mexendo, a atmosfera do lugar estava sendo dominada pela escuridão que estava lentamente engolindo o lugar e foi quando eu me esbarrei em uma pedra, caindo de cara no chão, eu me levanto sentindo uma terrível dor no peito por causa da queda, e me deparo com uma cena terrível, nas árvores haviam vários corpos, eles estavam empalados nos galhos e outros nos troncos secos e com suas entranhas abertas sem seus olhos, estavam amarrados com uma coisa que se parecia com cordas que iam de árvore em árvore, deixando eles em um formato de cruz, eu gritei, gritei pelos meus pais e tive uma terrível dor de cabeça, junto a um terrível zumbido agudo, por onde eu olhava só havia corpos e mais corpos pendurados em árvores, eu gritava e chorava implorando pra ser salvo, e foi quando junto a esse terrível zumbido e dor de cabeça tudo ficou silencioso, e foi segundos após esse silêncio que eu ouvi um grito vindo atrás de mim, era a voz da Emily, me virei rapidamente chamando por ela e me deparei uma figura alta que usava terno, estava tudo tão escuro que eu não conseguia ver seu rosto, mas eu dei um baita grito quando eu vi ele, ele começou a se aproximar de mim, eu tentei me distanciar dele, mas as cordas que iam de árvore em árvore me cercaram, era como se elas estivessem sem multiplicando, e foi quando ele começou aproximar seus braços de mim, eu me virei para o lado e encontrei o corpo de Emily lá, empalada em um tronco de árvore que a segurava pelo peito, ele a abriu inteira, arrancou seus olhos, suas vísceras, lingua, tudo, ela parecia uma coisa vazia, um corpo em uma sala de necrotério que teve seus órgãos arrancados, e foi que eu tentei correr, mas eu não consegui, ele me segurou pelas minhas pernas quando eu tentei correr dele, e eu gritava, eu poderia sentir outras coisas agarrando meus braços, eu gritava gritava pedindo socorro, eu gritava pelos meus pais, eu pude sentir seus braços me levarem e barulhos de estralos de madeira, ele me segurou e me virou para eu poder ver ele, a terrível dor de cabeça só piorava e os zumbidos também, de repente os corpos que estavam nas árvores começaram a fazer barulhos de sofrimento, as suas vozes eram como vozes de crianças e de jovens, e eu ouvia o corpo de Emily falar algo como "Não me deixe" e foi quando de repente a iluminação do local ficou vermelha, e foi que eu pude ver melhor seu rosto.

O homem era terrível, era muito pior do que a Emily desenhava, ele tinha braços e pernas muito longos, usava um terno e uma gravata muito escuro, porém era como se sua roupa fizesse parte de seu corpo, e seu rosto, quase não tinha rosto mas eu poderia ver uma certa semelhança cadavérica naquele rosto semi-visivel, sem se esquecer que ele tinha outras coisas em seu corpo, pareciam tentáculos ou galhos de árvores bastante flexíveis que se mexiam, era como se seu corpo não tivesse braços humanos, ele então com seus longos braços que não tinham mais mãos, apenas coisas escuras que se pareciam com vários tentáculos me agarrou, me agarrou com tanta força que eu gritei de tanta dor, era como se ele fosse me esmagar, e foi quando ele falou olhando pra mim:

"Venha minha criança, venha, veja, a sua irmã está lhe chamando Mike, não vê? Ela não quer ficar sozinha sem você"

Ele falou isso com uma voz grossa e roca, e foi quando aquele rosto branco quase sem nada começou a mudar, eu não conseguia ver aquilo, seu rosto foi de uma coisa branca sem tanta expressão para algo cadavérico, era como uma caveira deformada que quanto mais eu olhava mais essa dor de cabeça e sussurros pioravam, ele então estende seus longos braços, que se multiplicam em maís dóis braços, e segura todos os meus membros junto a aqueles tentáculos, me deixando em uma posição de X, eu gritei de dor, eu pude sentir os meus ossos quebrando lentamente, uma forte dor aguda e insuportável passou pelo meu corpo inteiro, e foi quando finalmente eu comecei a sentir meu braço esquerdo e minha perna direita ficarem dormentes, ele finalmente arrancou todos os meus membros, o sangue quente descia de meu corpo, e o líquido vermelho foi a última coisa que eu vi, rapidamente minha visão escureceu.

Está tudo escuro, eu não consigo me mexer, eu não sei o que aconteceu com meus olhos, eu sinto uma forte dor em meu peito, consigo ouvir meus pais gritarem pelo meu nome, mas não consigo vê-los, os sons de seus gritos foram sumindo lentamente, a dor de meu corpo começou a sumir lentamente, finalmente um eterno silêncio junto a um imenso vazio dominou, eu estava finalmente parando de pensar sobre, não, não é, agora que eu me lembrei, finalmente estou me lembrando do que estava acontecendo alí, eu estava morto, esse tempo inteiro eu estava morto, agora me lembrei, a duas semanas atrás eu morri nas florestas correndo atrás de minha irmã que também havia desaparecido a um ano atrás, não a minha irmã, mas ele, ele havia assumido a forma dela depois que ele a matou, meus pais nunca encontraram o corpo dela, eu tinha apenas 15 anos de idade quando eu morri, eu fui o único que descobriu que ele também tinha matado ela, ele me empalou em umas das árvores e eu estava sem meus membros e meus órgãos quando meus pais me encontraram, antes de eu morrer semanas atrás ele estava me deixando louco, ele estava dominando a minha mente, se aproveitou do trauma que eu tive com o desaparecimento de minha irmã, eu estava muito paranóico, sempre se assustando com qualquer coisa que se parecia com o homem nos desenhos, ele me fez ter uma lavagem cerebral pra eu me esquecer de toda a verdade, foi então que ele assumiu a forma dela, e começou a usar isso como isca para me matar, se lembra quando meus pais disseram: "Estou muito preocupado com a situação de Mike", era por isso, era isso o tempo todo.

Meus pais estão chorando nesse exato momento, eu começo a acompanhar outras crianças, adolescentes e adultos que foram mortas por ele, eu vejo mamãe e papai chorando sentados no quarto, Emily está comigo, ela disse que ele vai nós levar a um local onde a diversão nunca acaba, e disse que a mamãe e o papai em breve também vão, nós estamos seguindo o homem árvore em uma floresta, eu não sei para onde nós estamos indo, apenas estamos seguindo ele, está muito escuro, seus grandes braços e tentáculos seguram nossas mãos, nos guiando pela escuridão da floresta que ele vive. 

Aqui estou novamente, novamente estou aqui nesse lugar onde tudo começou, é como se esse lugar tivesse se impregnado na minha vida para sempre, novamente vou reviver tudo de novo, de novo, de novo e de novo, até eu perder minha identidade e ele finalmente engolir minha alma, eu não posso fugir, não posso. Eu consigo ver ele, ele não para de olhar para mim e para Emily, ele sempre nós observa.
Porque não me deixa ir? Porque você não me livra de seus braços que me prendem na escuridão e me deixa ir? Eu não aguento, eu não aguento mais. Deixe-me ir por favor, eu tenho medo de um dia isso me engolir e voltar a fazer comigo o que fez com ela. Mas eu não quero, por favor eu não quero.

Finalmente depois de dias está acontecendo, depois de dias voltando denovo, denovo, e denovo... eu consigo sentir..
Meus olhos estão sumindo...
Minha consciência está sumindo...
Minha identidade está sumido...
Seus longos braços me prendem a esse mundo que ele criou...
Ele irá engolir minha alma igual fez com Emily...
Em breve mamãe e papai vão ser os próximos...
Assim como no desenho de Emily, eu vejo mamãe pendurada sobre seus braços sem seus olhos, papai está chorando e bebendo muito...
Agora finalmente ele irá me engolir, eu estou com muito medo, medo do que pode acontecer com minha mente quando ele devorar a minha alma, e levá-los ao vazio junto comigo...

Em breve, essa casa onde nós pisamos será apenas mais uma casa abandonada próxima a floresta igual as outras que tinha por perto da nossa casa, casas que tiveram famílias, famílias que foram destruídas, graças a ele, ele nós observa, mesmo sem olhos ele nos observa, mesmo sem olhos e mesmo que ele não esteja lá, e quando ele finalmente estiver lá, eu apenas sinto muito por você. Provavelmente você terá uma morte repentina e cruel, e se você ficar vivo, de alguma forma sobreviver o seu ataque grotesco... Acredite... Você irá desejar a morte mais do que qualquer coisa.


Baseado na Lenda Urbana 'ORIGINAL' do personagem 'SlenderMan' criado pelo 'Eric Victor Surge Knudsen' no 'Something Awful' em 2009

> Escrito por: Levi Feitosa (SrLevoide)

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